Na manhã de 6 de fevereiro de 2024, um crime violento abalou a cidade de Crateús. Raimundo Denório Lopes Jerônimo, comerciante de 39 anos, foi morto dentro de sua loja de motos, localizada na Rua Dr. João Tomé. Ele estava com o filho quando um homem armado entrou no estabelecimento, anunciou o assalto e obrigou ambos a se ajoelharem. Ao tentar reagir, Denório foi atingido por disparos nas costas e, mesmo ferido, ainda arremessou cadeiras contra o agressor. Seu filho conseguiu fugir, chamando a atenção de um policial que passava próximo ao local.
Ao chegar à loja e se identificar, o policial foi alvejado com tiros — que, por falha na arma, não saíram. Em resposta, o agente atirou e acertou o suspeito na coxa. Ferido, o homem correu alguns metros, desmaiou na Rua José Albano e foi levado por populares ao Hospital São Lucas. A Polícia Militar o localizou no hospital e o prendeu em seguida. A arma usada no crime não foi recuperada; há relatos de que teria sido entregue a outra pessoa durante a fuga.
O acusado, Carlos Felipe dos Santos Oliveira, conhecido como Cabeludo, já tinha passagens anteriores por crimes graves na região, incluindo suspeitas de homicídio e assaltos. Após cumprir período preso, chegou a ser liberado, mas foi novamente detido depois de atirar contra policiais militares. Dias depois, uma pistola foi encontrada em uma casa abandonada, sendo relacionada ao novo episódio.
O julgamento ocorreu nesta quarta-feira, 19/11, sob a presidência do juiz Felippe Araújo Fienne, com atuação do promotor José Arteiro Soares Goiano e da defesa feita pelo defensor público Alan. Ao final da sessão, por volta das 13h, o réu foi condenado à pena de 15 anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.
Fonte: blogtonysales
📱 Siga o @mtnews2025