Cearense de Fortaleza relata rotina como soldado na guerra da Ucrânia


Um jovem de 20 anos, natural de Fortaleza, abandonou sua vida no Brasil e ingressou como combatente no exército regular da Ucrânia. Ele já tinha sido cabo da reserva do Exército Brasileiro antes de decidir ir para a guerra, motivado pelo que considera uma causa de liberdade. 


Para entrar nas fileiras ucranianas, ele passou por uma seleção: primeiro no Brasil, com testes físicos e psicológicos, e depois por novas avaliações já ao chegar ao país. Ele mesmo pagou a passagem para viajar — foi um processo voluntário e pessoal. 


Sua rotina no front inclui refeições simples, geralmente enlatados, muitas vezes preparadas por ele e outros soldados em casas abandonadas. Ele relata que até mesmo na hora de comer já houve ataques de drones e artilharia, lembrando que na guerra “não adianta parar para comer ou dormir”. 

O sono também é complicado: muitas noites ele dorme no chão, sobre um colchão simples, e afirma que descansar é difícil, já que existe o risco constante de morrer mesmo dormindo. 

Antes de cada missão, ele busca equilíbrio espiritual e emocional — a fé é uma parte importante da sua preparação para o combate. Em breve, segundo ele, será enviado para uma zona de conflito ainda mais intensa. 

Ele garante que, como combatente estrangeiro, possui um contrato formal com o exército ucraniano e os mesmos direitos de um soldado local: salário depositado em conta local, benefícios, folgas e tudo previsto contratualmente.

Fonte: DN

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