O Partido Liberal (PL) interrompeu o repasse mensal de R$ 46 mil que vinha sendo pago ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida foi tomada logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) concluir o julgamento relacionado à suposta trama golpista e declarar o trânsito em julgado da condenação, tornando-a irreversível.
De acordo com Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, prosseguir com o pagamento colocaria o partido em risco de sanções legais, já que a legislação proíbe que indivíduos condenados de forma definitiva ocupem cargos remunerados nas agremiações partidárias. Bolsonaro acumula pena de 27 anos e 3 meses de prisão nesse caso.
A decisão do partido intensifica as consequências políticas da condenação, além de gerar tensão interna, uma vez que Bolsonaro ainda é considerado o principal quadro e referência eleitoral do PL — o que coloca a sigla diante de um dilema entre fidelidade institucional e lealdade ao seu líder mais influente.
Fonte: diariodequixada
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