Ciro Gomes sinaliza possível candidatura em 2026 e critica polarização e governo atual


Em uma aparição intrigante durante o 30º Congresso Nacional de Administração, o ex-ministro e ex-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT), deixou em aberto a possibilidade de concorrer às eleições de 2026. Ele elogiou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), mas fez ressalvas sobre sua ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Ciro mencionou que a expressão “pretendo” deve ser considerada, destacando que poderia ser chamado a atuar na política novamente. Ele afirmou que seu destino "sempre o levou a disputas" e não descartou a possibilidade de uma nova candidatura à presidência, embora isso contraste com declarações anteriores nas quais havia descartado uma nova corrida presidencial.


Durante sua fala, Ciro também fez observações sobre os efeitos da polarização política no país, descrevendo o segundo turno da última eleição presidencial como “extremamente constrangedor”, citando Lula e Bolsonaro como “dois corruptos despreparados”. Além disso, criticou o aumento das emendas parlamentares sob o governo Lula, destacando que, enquanto o governo Bolsonaro liberava R$ 42 bilhões em emendas, o atual governo já distribuiu R$ 63 bilhões.


Ciro expressou descontentamento com o PDT, revelando ter recebido convites para se unir a novos partidos, como o PSDB e a federação União Progressista, composta pelo União Brasil e o PP. Ele ainda reclamou que a burocracia dentro do PDT o impediu de levar adiante suas iniciativas políticas no Ceará, onde se diz “infeliz” com a situação atual do partido.


Em relação à segurança pública, Ciro elogiou o trabalho de Ronaldo Caiado e criticou o governo cearense, afirmando que a situação no Ceará é dominada por poderes paralelos. Ele mencionou uma declaração do Ministério Público que indica que aproximadamente 590 políticos cearenses estão envolvidos com o crime organizado.


Fonte: Radar Ceará
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