O soldado Joaquim Filho foi preso na quinta-feira (04/12) sob suspeita de ter cometido feminicídio contra a companheira, a também policial militar Larissa Gomes da Silva, de 26 anos. Ela foi baleada na quarta-feira (03/12), em Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, e morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. Joaquim, que também foi atingido por um disparo na perna, alegou ter trocado tiros com a vítima durante uma discussão.
Após receber alta médica, o militar foi levado à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina, onde foi autuado pelos crimes de feminicídio e infração disciplinar militar, já que ambos eram integrantes da ativa. Em seguida, foi encaminhado ao Presídio Militar, onde permanece sob custódia da Justiça.
Larissa e Joaquim se conheceram durante o curso de formação da Polícia Militar e mantinham um relacionamento há quatro anos. Contudo, segundo relatos de familiares e amigos, o vínculo era marcado por violência contínua. A jovem deixou três filhos de um relacionamento anterior e era descrita como uma pessoa sonhadora, dedicada e comprometida com o trabalho.
Fabíola Paiva, mãe de Larissa, afirmou que desde o início do namoro o agressor já demonstrava comportamento violento. Ela relatou episódios graves, como tiros dados em garrafas e no chão da residência, destruição de móveis com faca, agressões físicas que resultaram em fraturas dentárias e até coronhadas na cabeça da filha. Em um dos casos, Larissa fotografou os ferimentos e enviou áudios a uma amiga detalhando o ocorrido.
Joaquim também controlava o convívio social de Larissa, impedindo contato com amigos e até com os próprios filhos dela. A mãe contou que, ao tentar denunciar o genro após uma das agressões mais graves, foi ameaçada por ele, que chegou a fotografar o apartamento dela e advertiu que sabia onde ela morava.
As armas utilizadas no episódio pertenciam à corporação e foram recolhidas no local do crime. A Polícia Militar informou que todo o material apreendido e as informações coletadas serão encaminhados à Coordenadoria de Polícia Judiciária Militar e Disciplina para continuidade das investigações.
Fonte: G1 Ceará
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