Nesta quinta-feira (06/11), mães e pais de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estarão presentes na Câmara Municipal do município de Monsenhor Tabosa para reivindicar o cumprimento de demandas não atendidas pela gestão local. Entre os pontos centrais da pauta estão a ausência de psicólogos — com fila de espera extensa — e a carência de psicopedagogos. Outra queixa recorrente é a falta de atendimento terapêutico nos distritos, já que muitas famílias não têm condições de se deslocar até a sede do município.
A demora no atendimento psiquiátrico também será destacada: segundo relatos, as consultas ocorrem apenas a cada seis meses, prazo considerado excessivo pelas famílias. Elas argumentam que, em caso de reações adversas à medicação, a criança precisaria interromper o uso do remédio e esperar meio ano pelo próximo retorno — risco que poderia ser evitado com acompanhamento mais frequente, a cada três meses.
Um dos temas mais cobrados será o andamento do Centro de Atendimento Casa Arco-Íris, prometido como referência para o TEA. A construção depende, em parte, da aplicação transparente de uma emenda parlamentar de R$ 250 mil do deputado José Guimarães (PT), além de R$ 450 mil do orçamento municipal — valores que, conforme o prefeito Dr. Salomão afirmou em reunião no dia 24/09, que ocorreu no auditório da Escola Profissionalizante Maria Madeiro Dias, na Vila Benjamin Alves, seriam usados em uma licitação iminente. Na ocasião, também foi mencionada a expectativa de outra emenda, do deputado Mauro Filho, para conclusão da obra em 2026, e agendada uma nova reunião com as famílias.
Contudo, mais de um mês depois, nada foi concretizado: a reunião prometida não ocorreu, os pais não foram chamados e o prefeito tem sido apontado como ausente no município. As promessas — aumento de carga horária de profissionais, contratação de psicólogos e deslocamento de equipes para Livramento, Barreiros e Santana, o Centro de Atendimento Casa Arco-Íris, e demais reedificações — continuam no papel. Até o momento, não há sinal de avanço nem respostas por parte da administração.
Pais e mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) relatam:
- Estão Negando Terapias aos nossos filhos.
- Estamos aqui não por nós, mais por nossos filhos.
- Precisamos de mais profissionais.
- Precisamos de Fonoaudiólogos
- Precisamos de Terapeuta Ocupacional.
- Precisamos de Psicólogo.
- Precisamos de Psicopedagogos
- Precisamos de mais Salas de AÊÊ.
- Precisamos de um Ambiente Adaptado e Estruturado para os Atendimentos
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