Ex-nora de Lula é apontada pela PF por atuar em favor de empresa suspeita junto ao MEC


A Polícia Federal deflagrou a operação Coffee Break para investigar um esquema suspeito de desvios e superfaturamento em contratos firmados pelo Ministério da Educação (MEC) com a empresa Life Tecnologia Educacional. A operação apontou que a companhia recebeu cerca de R$ 70 milhões em repasses federais — vinculados à distribuição de kits e livros didáticos a prefeituras paulistas — com indícios de sobrepreço e redirecionamento de recursos por meio de empresas de fachada.

Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula, foi alvo de mandados de busca e apreensão. Segundo as investigações, ela foi contratada pela Life para intermediar relações com órgãos públicos, especialmente o FNDE, com o objetivo de facilitar a liberação de verbas e a celebração de contratos. Registros indicam que ela viajou ao menos duas vezes a Brasília com despesas custeadas pelo dono da empresa, André Mariano, que foi preso na operação.

Outro nome citado é Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha na Gamecorp, também alvo de buscas. Documentos apreendidos sugerem que ele passou a receber uma espécie de “mesada” a partir de novembro de 2022, logo após a eleição de Lula, como contrapartida por sua atuação em favor da Life, especialmente em negociações com secretarias estaduais e municipais ligadas ao PT.

A PF reforça que tanto Carla quanto Kalil teriam usado supostas conexões políticas para beneficiar os interesses da empresa, em um esquema que envolve não só o governo federal, mas também gestões locais em cidades como Mauá, Diadema e Campinas. As investigações seguem em andamento, com análise de documentos, mensagens e movimentações financeiras para comprovar a materialidade dos crimes.

Fonte: noticias.uol

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