A crise nos Correios se intensificou e agora afeta diretamente as contas do governo: a empresa pública tem prejuízos crescentes que ultrapassaram as projeções iniciais, o que levou a equipe econômica a bloquear cerca de R$ 3,3 bilhões em gastos ministeriais para compensar o rombo.
Segundo os dados mais recentes, a estatal pode fechar 2025 com um déficit muito acima do esperado, por conta de receitas em queda e despesas em alta.
O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que parte desse valor será compensada no orçamento para manter a meta fiscal do ano vigente.
O rombo dos Correios representa uma parcela significativa do déficit das estatais federais este ano, o que aumentou a pressão sobre o Tesouro Nacional para equilibrar as contas públicas.
Para enfrentar a situação, a empresa já apresentou um plano de reestruturação que inclui cortes — como demissões voluntárias de até 10 mil empregados —, venda de agências deficitárias e imóveis, além de buscar empréstimo de R$ 20 bilhões.
O governo afirma que está “sendo prudente” no ajuste fiscal, mas reconhece que o desempenho negativo dos Correios exige uma reestruturação ousada para evitar que o déficit se aprofunde ainda mais.
Fonte: G1 JN
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