O atirador do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), localizado no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, havia sido afastado da instituição cerca de 60 dias antes do episódio por apresentar dificuldades relacionadas à hierarquia, especialmente em relação à subordinação a mulheres. João Antônio Miranda Tello Gonçalves cometeu o ataque na sexta-feira (28/11), matando duas colegas — Allane de Souza Pedrotti Matos, diretora da Divisão de Acompanhamento, e Layse Costa Pinheiro, psicóloga da unidade — antes de se suicidar.
Segundo informações divulgadas pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, a recusa de João Antônio em aceitar a autoridade de mulheres era um dos principais motivos dos conflitos internos que culminaram no crime. Allane, de 41 anos, era uma das gestoras cuja liderança ele não reconhecia, o que levou à sua transferência para outra unidade do Cefet. Insatisfeito com a mudança, ele chegou a buscar apoio do Ministério Público Federal para reverter a decisão, mas sem sucesso.
Após a transferência, os problemas de convivência persistiram na nova unidade, o que resultou em novo afastamento por questões psicológicas. Ele só retornou ao trabalho após apresentar laudo médico que o considerava apto às funções. No dia do ataque, entrou armado no setor de pedagogia e disparou contra as duas servidoras. Ambas foram encaminhadas ao hospital, mas não sobreviveram aos ferimentos.
Fonte: DN
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