O ministro Camilo Santana solicitou à Justiça o desbloqueio de bens, incluindo veículos e imóveis, que foram bloqueados no chamado “escândalo dos banheiros”.
Em 2011, quando era secretário no governo de Cid Gomes, Camilo Santana foi acusado de participar de um esquema que desviava recursos estaduais destinados à construção de banheiros em residências de pessoas pobres em diversos municípios cearenses. O caso, conhecido como “Escândalo dos banheiros”, resultou até no afastamento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Teodorico Menezes.
A decisão de bloquear os bens de Camilo foi proferida pela Comarca de Pacajus. A desembargadora Tereze Neumann Duarte Chaves, relatora do processo no TJCE, negou em 27 de agosto o pedido do ministro para suspender essa decisão.
O esquema milionário ficou conhecido como “escândalo dos banheiros” por desviar verbas que deveriam ser usadas na construção de banheiros populares, os quais nunca foram entregues.
Na época, o Ministério Público do Ceará (MPCE) moveu ações exigindo o ressarcimento de R$ 1,97 milhão pelos envolvidos, valor que incluía o dano integral de R$ 493 mil, mais multa civil equivalente ao dobro do dano, com correção monetária.
