Empresário é indiciado por morte de adolescente desaparecida por 8 meses


Gleison Luís Menegildo foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio duplamente qualificado, suspeito de envolvimento no assassinato da adolescente Giovana Pereira, de 16 anos.

O corpo da jovem foi encontrado enterrado no sítio de propriedade do empresário em Nova Granada (SP), em agosto do ano anterior. O indiciamento considera os agravantes de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. As informações são do portal Uol.


O inquérito será encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que analisará as provas e decidirá se oferece denúncia formal contra o suspeito.

Gleison já havia sido indiciado por ocultação de cadáver e preso em 2024, quando confessou ter enterrado o corpo no sítio. Foi solto após pagar fiança, mas voltou a ser preso temporariamente na semana passada.


Além dele, o caseiro do sítio, Cleber Danilo Partezani, e outro funcionário da empresa de Gleison — cuja identidade não foi revelada — também foram presos na semana passada. Ainda não foram indiciados, segundo a Polícia Civil.


Giovana Pereira foi assassinada em dezembro de 2023, mas seu corpo permaneceu oito meses enterrado na propriedade do empresário Gleison Menegildo, em Nova Granada (SP), até ser encontrado em agosto de 2024. O caso segui sob investigação.



Segundo a investigação, Giovana foi até a empresa de Gleison em São José do Rio Preto supostamente para uma entrevista de emprego, mas saiu do local sem vida.

Em depoimento, o empresário afirmou que conheceu a adolescente em maio de 2023 por um aplicativo de relacionamento, que foram juntos a um motel em Mirassol e que visitou o apartamento onde ela morava com uma amiga.



Gleison alegou não saber que Giovana tinha 16 anos, dizendo que ela apresentou uma data de nascimento falsa, indicando que seria maior de 18 anos. Ele também confirmou ter feito uma transferência bancária para ela, sem revelar o valor.



As mensagens entre os dois começaram em maio de 2023, com encontros presenciais e contato contínuo. A mãe da adolescente viu as conversas e, segundo relatos, Giovana admitiu ter tido uma relação com o empresário.


“Ela disse que se relacionava com ele, que os dois tiveram uma relação e que ele ofereceu ajuda financeira para ela. Falei que ela não precisava disso. Ela me disse que não teria mais encontrado com ele”, explicou Patrícia Pereira, mãe de Giovana.


Durante as mensagens, a adolescente Giovana teria pedido um emprego ao empresário Gleison Menegildo, que sugeriu que ela levasse um currículo para ele "analisar".

No dia do encontro, Gleison afirmou que Giovana consumiu drogas e, durante a conversa sobre a possível contratação, saiu para comprar bebidas. Ao retornar, ele a viu "aos beijos e abraços" com outro funcionário da empresa.



Em seguida, a adolescente passou mal e o empresário disse ter tentado reanimá-la, sem sucesso. Em estado de alteração, ele colocou o corpo no bagageiro de sua caminhonete e o enterrou no sítio, com ajuda do caseiro.

Fonte: DN

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