Após a repercussão de sua fala em que afirmou que a cidade “não é casa da mãe Joana”, o delegado Gelson Luiz, titular da Polícia Civil de Boa Viagem, se pronunciou novamente em coletiva de imprensa. Músico e apreciador de som, ele esclareceu que não é contra paredões, mas defende que seu uso deve respeitar a lei e o direito ao descanso dos moradores.
“Eu adoro som, compro som, e até tomo uma Coca-Cola com você para ouvir junto. Mas no horário certo, sem atrapalhar ninguém. Agora, se for duas horas da manhã, incomodando idosos ou famílias que têm crianças autistas, o paredão precisa ser apreendido”, afirmou.
A declaração anterior gerou mal-entendidos, com alguns acreditando que ele fosse contrário a qualquer tipo de som. Nesta nova manifestação, o delegado destacou que o problema não é a diversão, mas o excesso e o desrespeito ao próximo. “Todo mundo tem direito de curtir, mas também existe o direito de descansar. A lei é para equilibrar isso”, disse.
Ele também enfatizou o impacto do barulho em famílias com crianças autistas, que muitas vezes têm hipersensibilidade auditiva. Segundo ele, o som alto, especialmente de madrugada, pode desencadear crises e sofrimento. “É uma questão de empatia. O direito de se divertir não pode custar o bem-estar de uma criança que sofre com o excesso de som”, reforçou.
Por fim, Gelson Luiz deixou claro que seu objetivo não é proibir a diversão, mas garantir que ela ocorra com responsabilidade, dentro da legalidade e com respeito ao convívio em comunidade.
Fonte: @tvzapnews
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