Governo Lula não deve se manifestar sobre operação da PF contra Bolsonaro

 Determinada pelo STF, ação impõe medidas cautelares ao antigo mandatário, como recolhimento domiciliar noturno e uso de tornozeleira eletrônica

O Palácio do Planalto definiu que o Governo Federal não se manifestará sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deflagrada nesta sexta-feira (18) em Brasília. 


Determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a ação ainda impõe medidas cautelares ao antigo mandatário, como recolhimento domiciliar noturno e uso de tornozeleira eletrônica. 



Decisão do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por coação, obstrução e atentado à soberania nacional Decisão do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por coação, obstrução e atentado à soberania nacional

Conforme informações do jornal O Globo, auxiliares próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acreditam que não cabe ao Governo se manifestar sobre o assunto envolvendo Bolsonaro, por se tratar de um caso de âmbito judicial.   

A estratégia de silêncio seria encabeçada pelo titular da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e abrangeria ainda os ministros do Executivo, que teriam sido orientados a também não se manifestarem. Lula está no Ceará, nesta sexta-feira, visitando obras da ferrovia Transnordestina, no Cariri.

Operação contra ex-presidente 
Jair Bolsonaro é alvo de uma ação da Polícia Federal, que realizou buscas na sua residência, em Brasília, e em outros endereços ligados a ele.

Os mandados foram expedidos pelo STF, que, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, determinou ainda que Bolsonaro deverá:
  • usar tornozeleira eletrônica;
  • ser monitorado 24 horas;
  • permanecer em casa entre 19h e 6h, assim como nos fins de semana;
  • não acessar as redes sociais;
  • não se comunicar com o filho Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos;
  • não falar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus ou investigados pelo STF. 
Fonte: DN

 
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