2025, o Brasil recuou para a 11ª posição no ranking das maiores economias globais, conforme projeções revisadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A mudança ocorre após a Rússia subir ao nono lugar, ultrapassando tanto o Brasil quanto o Canadá.
Esse avanço russo está ligado, principalmente, à valorização do rublo, que teve ganho superior a 39% ao longo do ano. Segundo a Austin Rating, fatores como o controle de capitais imposto após sanções internacionais, juros elevados e expectativas em torno de um possível desfecho no conflito na Ucrânia contribuíram para o fortalecimento da moeda.
Apesar da queda no ranking, o Brasil não registrou deterioração econômica recente. Ao contrário, houve apreciação do real e melhora nas projeções de crescimento do PIB, o que reduziu a distância em relação a países como Itália — atualmente em oitavo lugar — e Canadá.
O FMI enfatizou que as revisões feitas em seus relatórios refletem, em grande parte, oscilações cambiais, especialmente em um contexto marcado por instabilidades geopolíticas e monetárias. A instituição ressalta que essas flutuações têm peso significativo na comparação entre economias quando convertidas em dólar.
Futuras atualizações do FMI e a evolução das principais moedas mundiais poderão provocar novas alterações no posicionamento dos países no ranking global.
Fonte: diariodequixada
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