Na noite desta segunda-feira, 03/10, Thamallia Abreu Barreto foi assassinada em Canindé, município do Sertão Central cearense. O crime ocorreu apenas três dias após ela ter obtido uma medida protetiva de urgência contra o ex-companheiro, que é apontado como o principal suspeito do feminicídio.
A medida havia sido concedida em 28/10 pelo juiz plantonista Paulo Henrique Lima Soares, após Thamallia relatar ameaças de morte e perseguição por parte do ex, com quem manteve um relacionamento de aproximadamente duas décadas e teve três filhos. O magistrado determinou que ele se mantivesse a, no mínimo, 200 metros de distância dela, além de proibir qualquer forma de contato e impedir que frequentasse os locais de convívio habitual da vítima, como sua casa e local de trabalho.
Apesar da intervenção judicial, a proteção não foi efetiva, e Thamallia foi morta poucos dias depois. O caso voltou a colocar em evidência as falhas no cumprimento e fiscalização de medidas protetivas, bem como as limitações do sistema de segurança em garantir a integridade de mulheres em situação de risco extremo.
A Polícia Civil investiga o assassinato e realiza buscas para prender o suspeito, que está foragido desde o crime. O caso foi classificado como feminicídio, dada a relação de violência de gênero e o contexto de conflito pós-término do relacionamento.
Fonte: tvzapnews
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