Empréstimos de R$ 12 bi em nome de menores revelam falha crítica no INSS


Um levantamento recente trouxe à luz uma situação alarmante: mais de 760 mil empréstimos consignados estão vinculados a crianças e adolescentes, com valor médio de R$ 16 mil por contrato — totalizando aproximadamente R$ 12 bilhões. Esses descontos são feitos diretamente em benefícios sociais destinados ao seu sustento, como o BPC e pensões por morte, recursos que deveriam ser protegidos por sua natureza assistencial.

Apesar de o INSS ter suspenso em agosto a autorização para esse tipo de operação, os contratos firmados anteriormente permanecem válidos e em execução. O pico da prática ocorreu em 2022, quando quase 400 mil novos empréstimos foram registrados nessa faixa etária — muitos envolvendo menores de 13 anos, que sequer possuem capacidade legal para firmar acordos.

O caso expõe falhas profundas nos mecanismos de fiscalização e controle, tanto do instituto quanto das instituições financeiras envolvidas. A gravidade é ainda maior à luz do escândalo anterior que levou à prisão do ex-presidente do INSS, reforçando a percepção de vulnerabilidade sistêmica. Diante disso, cresce a pressão por medidas urgentes para proteger famílias em situação de risco e evitar novos abusos contra o público infantojuvenil.

Fonte: radiopoty

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