Em 2025, 44 municípios do Ceará declararam situação de emergência por conta da seca ou estiagem e solicitaram ajuda ao governo federal, segundo dados da Defesa Civil vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Regional.
Os municípios afetados gastaram até agora cerca de R$ 19,5 milhões para atender às demandas emergenciais: foram usados recursos para caminhões-pipa, perfuração de poços, manutenção de açudes, distribuição de cestas básicas e outras ações de socorro.
Do lado privado, os prejuízos também são altos: relatórios da Ematerce apontam perdas superiores a R$ 600 milhões na agropecuária dessas cidades afetadas.
Segundo o Monitor de Secas, há um avanço da condição de “seca moderada” em boa parte do território cearense, atingindo mais de 60% da área, o que tem agravado a vulnerabilidade hidrológica e as dificuldades para comunidades rurais e agrícolas.
Esse cenário reforça a urgência de políticas estruturais de convivência com a seca no estado, especialmente considerando os impactos financeiros tanto para os cofres públicos quanto para os produtores rurais.
Fonte: DN
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