Apesar da instituição recente da Política e da Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva, por meio de decreto na terça-feira (21/10), famílias de Fortaleza continuam enfrentando sérios obstáculos para assegurar o acesso à educação de crianças e adolescentes com deficiência.
Entre os principais problemas relatados estão a escassez de profissionais de apoio e assistentes de inclusão nas escolas, a falta de planos educacionais adaptados às necessidades individuais dos alunos e a inexistência de estruturas físicas acessíveis nas unidades de ensino.
Essas irregularidades têm sido denunciadas por pais, organizações da sociedade civil e pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que acompanha a situação. Relatos de mães de estudantes da rede municipal indicam que a ausência desses recursos essenciais prejudica diretamente o aprendizado e a permanência dos alunos nas escolas.
Muitas famílias afirmam que as promessas de suporte feitas pela administração municipal ainda não se concretizaram na prática, especialmente dentro das salas de aula. Diante disso, seguem exigindo do poder público ações eficazes e urgentes para que as instituições de ensino estejam de fato preparadas para receber e incluir todos os estudantes, respeitando suas particularidades.
Fonte: Radar Ceará