Em Fortaleza, a recusa da base governista do PT em aprovar a realização de uma audiência pública sobre a segurança dos jovens gerou forte reação na sociedade. O encontro tinha como propósito reunir especialistas, autoridades e representantes comunitários para discutir o agravamento da violência que atinge especialmente a população mais jovem da capital.
A decisão foi interpretada por muitos como um sinal de desinteresse em enfrentar um dos problemas mais urgentes da cidade. Cidadãos, educadores e analistas criticaram a postura, argumentando que negar o debate demonstra descaso com a realidade vivida por famílias que convivem diariamente com a insegurança.
Parlamentares da oposição manifestaram indignação, destacando que a audiência representava uma chance concreta de ouvir diretamente as preocupações de pais, jovens e profissionais da área de segurança e educação. Para eles, em um cenário de recrudescimento da violência, criar espaços de diálogo é essencial para formular respostas eficazes e inclusivas.
A recusa em promover o debate intensificou os apelos por uma postura mais proativa do poder público na proteção da juventude, reforçando a percepção de que ações concretas — e não apenas discursos — são urgentemente necessárias.
Fonte: Radar Ceará
