Entre setembro de 2015 e setembro de 2025, o Real perdeu 71% de seu valor, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que produtos que custavam R$ 100 em 2015 passaram a custar, em média, cerca de R$ 171, evidenciando a perda do poder de compra da população devido à inflação acumulada.
Esse contexto econômico tem afetado diretamente os consumidores, especialmente no que diz respeito ao aumento da inadimplência. Em julho de 2025, dados da Serasa mostraram que 49,47% da população adulta do Ceará tinha dívidas registradas, colocando o estado em 12º lugar no ranking nacional de endividamento. O Amapá lidera a lista, com 64,02% de sua população adulta endividada.
Diante do agravamento das dificuldades financeiras, muitos consumidores têm reorganizado seus orçamentos, priorizando gastos essenciais enquanto lidam com o peso das dívidas acumuladas. Especialistas recomendam buscar alternativas para renegociar débitos e reestruturar as finanças pessoais, considerando que a desvalorização da moeda e o alto índice de inadimplência exigem medidas práticas e eficazes para enfrentar a crise econômica.



