Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em golpe e contesta delação de Cid: "não há provas"


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou qualquer envolvimento dele nos atos golpistas e questionou a validade da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. O posicionamento foi apresentado na quarta-feira (03/09), no segundo dia do julgamento do "núcleo 1" da tentativa de golpe de Estado no Brasil.


Representado pelo advogado Celso Vilardi, o ex-presidente teve sua defesa baseada na alegação de que não há provas concretas ligando Bolsonaro aos planos golpistas, como o "Punhal Verde-Amarelo", a "Operação Luneta" e os eventos de 8 de janeiro. Segundo Vilardi, as acusações se apoiam apenas em uma minuta de decreto e na delação, mas "Bolsonaro foi arrastado por esses fatos" e "não atentou contra o Estado Democrático de Direito".


O defensor também criticou o tempo limitado concedido à defesa para analisar as provas, considerando que houve cerceamento. Ele afirmou ainda que a agenda apreendida, usada como peça de acusação, seria apenas um "suporte de memória" do general e não tinha uso oficial nas reuniões do governo. 


Fonte: Asa Branca FM
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