O Governo Federal enviou um recado ao Brasil — e ao Ceará — ao segurar o Projeto de Lei da Anistia na Câmara, evitando sua votação na última semana. A mensagem: por que temer a federação União Progressista na oposição se é possível negociar com parte dela?
Diante da pressão, Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, pediu ajuda. Seus aliados, como os senadores Flávio Bolsonaro e Rogério Marinho, procuraram Davi Alcolumbre. Hugo Motta também foi contatado por Sóstenes Cavalcante e Luciano Zucco — mas nenhum deles visitou o ex-presidente.
A última jogada veio de Arthur Lira, ex-presidente da Câmara e figura ainda influente. Lira, que se elegeu com apoio de Bolsonaro e é visto como leal aos acordos, aceitou encontrá-lo após pedido ao ministro Alexandre de Moraes.
O encontro foi discreto. Questionado se trataram da anistia, Lira respondeu apenas “sim”, sem dar mais detalhes — mantendo o teor da conversa sob sigilo.
Fonte: O Povo Online


