Entre julho e agosto — primeiro mês em vigor do “tarifaço” —, o Ceará foi o estado brasileiro mais afetado em termos de queda percentual nas exportações para os Estados Unidos, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O estado registrou uma retração de 48,8% no valor total das exportações nesse período, refletindo um impacto severo sobre sua economia internacional.
Em valores absolutos, o Ceará aparece em terceiro lugar entre os estados com maiores perdas financeiras, com redução de US$ 116,4 milhões nas vendas ao exterior.
O Acre foi o estado com a pior performance geral: foi o único que não registrou nenhuma exportação para os EUA em agosto, após ter vendido produtos como madeira e carvão vegetal em julho.
Antes mesmo da imposição das novas tarifas, o Ceará já era o estado mais dependente dos EUA como destino de exportações — 52% de seus embarques internacionais no primeiro semestre eram direcionados ao mercado norte-americano.



