O ministro da Educação, Camilo Santana, enfrenta um bloqueio de bens determinado por decisão judicial em um processo relacionado ao chamado "escândalo dos banheiros".
A medida inclui a indisponibilidade de veículos e imóveis localizados em Fortaleza, Pacajus, Chorozinho, Horizonte e Pindoretama, além do sequestro de valores em contas correntes, poupanças e aplicações financeiras em seu nome.
A decisão inicial foi proferida por um juiz de primeira instância, mas a defesa de Santana contestou a medida, levando o caso ao Tribunal de Justiça do Ceará. A situação atrai atenção devido à posição de destaque do ministro no governo e às possíveis implicações legais.
De acordo com despacho da relatora do processo, desembargadora Tereze Neumann Duarte Chaves, o julgamento do recurso deve ocorrer a qualquer momento, após pedido de inclusão em pauta.
A Procuradoria-Geral de Justiça manifestou-se favoravelmente à manutenção do bloqueio, argumentando que a defesa não apresentou elementos suficientes para justificar a liberação dos bens, e destacou que a decisão está em conformidade com a legislação e a jurisprudência vigentes.



