A medida, aprovada pelo Congresso Nacional, autoriza o País a adotar medidas tarifárias e não tarifárias contra países que impuserem barreiras às exportações brasileiras
Usar essa nova legislação é uma das opções consideradas pelo governo brasileiro em caso de intransigência do presidente Donald Trump em rever a tarifa de 50% sobre os produtos exportados pelo País para os EUA.
Críticas ao tarifaço e implementação da nova lei
O vice-presidente fez críticas ao tarifaço anunciado por Trump e defendeu a nova lei para frear os impactos negativos. Além disso, Alckmin disse que pretende levar a questão da taxação à Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Não se justifica essa tarifa, ela inclusive prejudica também o consumidor americano. Além disso, dos dez produtos que eles mais exportam para nós, oito não têm imposto. Vamos trabalhar para reverter isso", afirmou.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também mencionou o decreto de regulamentação da reciprocidade econômica.
"Ao longo da semana, vamos fazer o decreto de regulamentação da reciprocidade e vamos analisar e preparar as medidas até o dia 1 º de agosto (data prevista para entrar em vigor a tarifa)", apontou. Segundo ele, o tarifaço de Trump "é um absurdo, chega a ser inacreditável".
"Se tarifa for efetivada, porque ele já mudou de posição outras vezes, adotaremos várias medidas para proteger a economia, o emprego e a atividade econômica do nosso País", opinou Costa.
Fonte: DN