Como fica o departamento de futebol do Fortaleza após saídas de Alex Santiago e Bruno Costa

 As mudanças foram seladas em reunião no Pici na última quinta-feira (3)


O departamento de futebol do Fortaleza foi reorganizado para a sequência da temporada de 2025. Após o anúncio oficial das saídas de Alex Santiago, ex-diretor de futebol, e Bruno Costa, ex-executivo, uma reunião no Pici, nesta quinta-feira (3), selou as mudanças internas na instituição.

É fato: em que pese os motivos listados para explicar os desligamentos, como o imbróglio com o pagamento de uma premiação de 2024 ao elenco do futsal, os resultados negativos recentes foram determinantes para essa decisão. O entendimento é de que o setor precisava de uma “oxigenação”, que envolve também um alívio em eventuais tensões internas existentes entre os setores do clube.

Assim, a reestruturação existe, mas não exige a chegada de novos profissionais. No primeiro momento, a cúpula não deseja realizar uma reposição aos cargos de diretor de futebol e executivo. O foco inicial é avaliar o funcionamento geral através dos demais remanescentes e redistribuir tarefas.

Caso haja um diagnóstico interno de necessidade no decorrer do ano, o clube deve recorrer ao mercado para a contratação de um novo dirigente. Apesar disso não ser a prioridade e nem o atual desejo da agremiação.

Deste modo, o departamento de futebol do Fortaleza segue com o mesmo quadro: Marcelo Paz (CEO), Julio Manso (supervisor de futebol), Daniel de Paula Pessoa (gerente de futebol), Marcelo Boeck (assessor executivo do departamento de futebol), além de Claudio Maurício (1º vice-presidente da associação), que já era integrado ao setor, sempre participando das reuniões e também atuando como chefe do departamento médico da equipe.

Para além das questões burocráticas de atividades do dia a dia, a principal mudança é a presença ainda maior de Marcelo Paz na tomada de decisão e junto ao time. A situação já foi comunicada pelo mandatário para o técnico argentino Juan Pablo Vojvoda e também para o grupo de jogadores. Vale ressaltar que o CEO sempre esteve ativo no departamento de futebol e também em viagens, vestiário e treinos no Centro de Excelência, mas agora vai ampliar mais a atuação.

O movimento interno não pretende impactar na rotina das negociações de mercado, visto que a escolha de alvos e definição de prioridades reforços passa por um colegiado, que inclui todos os membros da cúpula do departamento de futebol, assim como a própria comissão técnica de Vojvoda.

Vale ressaltar que o Centro de Inteligência do Fortaleza (CIFEC) também é parte da gestão do futebol e tem um impacto importante nos processos, com análise de desempenho e de scout. Nesse quesito, há um movimento em andamento para ampliar o quadro de profissionais de quatro para cinco integrantes.

Os passos então foram concedidos. O Fortaleza se reorganiza com o que tem na tentativa de também se reencontrar internamente e impactar positivamente no campo para a recuperação do rendimento em 2025.

Fonte: DN




 

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